quarta-feira, 21 de março de 2012

Queria sustentar a leveza do ser até que pesou






“Finalmente, a viagem conduz à cidade de Tamara. Penetra-se por ruas cheias de placas que pendem das paredes. Os olhos não vêem coisas, mas figuras de coisas que significam outras coisas.”         
Cidades Invisíveis 




Intervir/performar/compor/voar

Acontece um corpo assim, social, que leva em si o peso de ser corpo social contemporâneo.
Este propõe um experimento para a busca da leveza do ser e sua possibilidade de voar, vir a ser assim leve junto a balões como extensão do seu corpo. 1 corpocombalões.
Traça-se uma cartografia afetiva do ser corpo em relação aos novos, velhos corpos da cidade.
Este corpo torna-se sobrevivente no estado líquido das coisas em tempos de Biopolítica que assim, sobre patins pensa trazer a fluidez deste corpo como opção,mas se vê aprisionado a vagar a todo tempo semprefluidoatépesar, que dói,pesa, sente e se desfaz, uma base em 8 rodas, não há sólidos, há solidão.
No andar,pesa, perde seus sopros de vida.

NÃO HÁ BALÕES,NÃO A LEVEZA, HÁ O PESO DE SER ser em SOBREVIDA.
No encontro com outros corpos, firma-se como corpo em descoberta, este troca, propõe, é movido, provocado, pelo BOM DIA, consumo, das lojas,da vida, que ri e pesa, compõe o silêncio e o caos da cidade, vem a ser objeto de significação irracional, do sentir a poesia cansada da vida que come.









Em Viçosa - MG  11/02/2012  - Quando Coisa

Post de Everton Lampe

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